Dez dos 14 comandantes das corporações de bombeiros do Médio Tejo, no distrito de Santarém, demonstraram hoje a sua preocupação com a anunciada intenção de alteração do modelo organizativo da Proteção Civil, através de uma carta aberta dirigida ao governo. Esta manifestação vem como um alerta para a importância de se manter um sistema eficiente e experiente na proteção da região.
A carta, assinada pelos comandantes das corporações de bombeiros de Abrantes, Alcanena, Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Entroncamento, e Golegã, ressalta a importância dos profissionais que atuam no terreno e a preocupação com possíveis mudanças que possam afetar a eficácia do sistema atual.
Os comandantes destacam o trabalho em conjunto entre as corporações de bombeiros e a Proteção Civil, que tem sido fundamental para garantir a segurança e o bem-estar da população do Médio Tejo. Eles também enfatizam a importância da experiência e do conhecimento adquirido ao longo dos anos pelos profissionais que atuam no terreno, o que garante uma resposta rápida e eficiente em situações de emergência.
A proposta de alteração do modelo organizativo da Proteção Civil tem gerado preocupação entre os comandantes, que temem que possíveis mudanças possam afetar a qualidade dos serviços prestados à comunidade. Eles ressaltam que qualquer alteração deve ser feita de forma transparente e com a participação dos profissionais que atuam na área, a fim de garantir que o sistema continue a funcionar de forma eficaz e a proteger a população.
Além disso, os comandantes também destacam a importância de se manter um sistema de Proteção Civil descentralizado, que permita uma resposta rápida e adequada às necessidades de cada região. Eles enfatizam que, em situações de emergência, cada minuto conta e a proximidade entre os profissionais e a comunidade é fundamental para garantir a segurança e o sucesso das operações.
A carta também ressalta a importância de se investir na formação e capacitação dos profissionais que atuam na Proteção Civil, a fim de garantir um serviço de qualidade e atualizado. Os comandantes destacam que, em uma área tão sensível como a proteção da população, é fundamental que os profissionais estejam sempre preparados e atualizados para lidar com as mais diversas situações de emergência.
Diante desses pontos, os comandantes das corporações de bombeiros do Médio Tejo reiteram a sua preocupação e pedem que o governo leve em consideração as suas opiniões antes de tomar qualquer decisão que possa afetar o atual modelo organizativo da Proteção Civil. Eles enfatizam que a proteção e a segurança da comunidade devem ser sempre a prioridade e que qualquer mudança deve ser feita com cautela e com a participação dos profissionais que atuam no terreno.
Em um momento em que a pandemia de Covid-19 ainda é uma realidade e em que o país enfrenta uma época de incêndios florestais, é fundamental que o sistema de Proteção Civil continue a funcionar de forma eficaz e que os profissionais que atuam na área sejam valorizados e respeitados. Esperamos que o governo leve em consideração as preocupações dos comandantes das corporações de bombeiros do Médio Tejo e que juntos possamos garantir a segurança e o bem-estar da população.